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Você sabe que perguntei a Francis na primavera? Cl. Ela não disse nem “sim” nem “não”. E isso é o pior dos “nãos”, acho eu. Ela está se fechando, esperando por alguma coisa. Acredito que agora esteja muito orgulhoso. Orgulho não é a palavra correta. Não fique pensando que me beijou contra a minha vontade! Vai tomar o café na outra sala, Francis? Cl, Schoepfin. Como sempre. É, abençoada refeição. Abençoada refeição. Vou pegar o meu cachimbo, mesmo que a Francis brigue. Perdão pela piada sem graça. Não foi a minha intenção. Deve-se saber mentir, senão a mentira tem pernas curtas. Trouxe uma coisa pra você. Não pode me dar isto de presente. Você gosta tanto dela. Mas há tem po que não gosto mais. Se você não quiser, um turista de verão vai Ievã-Ia. Deve-se saber mentir. Vou vendê-Ia baratinho. Ei, fico muito feliz. Francis! Pois não? Telefone pra você. Pois não? Não. Não, já lhe disse. Não ligue mais pra cá! Pronto, agora o lugar da pequena chinesa não está mais tão vazio. Mas isso não vale nada. Uma cópia do chafariz ali no mercado. Bom dia. Bom dia. Posso dar uma olhada? Pois não, fique à vontade. No momento não tenho muita coisa interessante. O senhor é do ramo? Não. Avalio tudo só de acordo com o meu gosto. Murano antigo, vidro de pó de ouro. E, muito bonito. Ah, o leão do chafariz do mercado? Quanto custa? marcos. Uma cópia sem valor. Mesmo assim. Pra mim, uma recordação querida. Nesse chafariz esperei em vão dias a fio por uma gta. Ah sim? É. Ah, mas veja só. Mas que graça. Pequenos fetiches para adultos. Cavalinhos, Ieõezinhos, ratinhos, gatinhos e trenzinhos. Com certeza feitos por uma mulher. Uma pessoa amável e distraída. Estã perante o sr. : a Srta. Tiemann. Ah? Perdão pelo meu. julgamento assim franco. E esse trenzinho, perdão, gostaria de Ievã-Io. Lembra-me muito a minha vida. E o leão, embrulhe também, por favor, sim? Pois não. Por que nunca veio? Não queria revê-Io. Espero por você amanhã às seis no nosso chafariz. Agora está orgulhoso de novo, certo? Nem pensar. Você não veio, porque quero assim, mas porque temos que nos ver. Conversas de chuva!
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