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Digame, Clémentine, a Mna. Charlotte dormiu na mansão? Não dei por nada. Maquet! Não esquecer de misturar um bom recheio com o melhor da entremeada. Então? Como é que nós estamos com o Mazarin? O Mazarin? Sim, o verdadeiro. A sua agonia rendenos leitores por dia. E você queria fazêlo morrer, isso seria um erro. Agora, as sobras das trufas. Vamos. Vamos, meu velho. Ao trabalho. A festa acabou. Alexandre. Sim? Penso que está na altura de falarmos da Charlotte. Da Charlotte? Ouça, tenho que lhe agradecer. Por sua causa passei uma noite deliciosa. Repeti o prato quatro vezes. E ela queria mais, mais e mais. Só de pensar nisso ainda fico cheio de tesão. Você não fez isso. Você serviume uma menina maravilhosa numa bandeja. E você queria que eu não a comesse? Você conhece do meu apetite, meu velho. Você prometeume, Alexandre. Prometilhe o quê? Não lhe prometi nada. Você é um péssimo jogador. Não temos mais nada a fazer juntos. Maquet! Basta! Nunca mais ouvirá falar de mim! Então? Parece um colegial. Não viu que eu a amava? A amor são apenas palavras. São palavras. Não me deixes. Quando é que voltas? Basta. Você apaixonouse por uma ninfa que está disposta a dormir comigo? Já não sei o que fazer. Mas eu sei. Você desceu muito baixo. Eu vios a dançar. Observei o seu olhar, eu conheçoo. Escute, a Charlotte é maravilhosa. Tinha vontade de dançar com ela. Mas não falámos mais disso. Se tem interesse em dar cabo da sua vida. Ela faloulhe de mim? A meu ver, não há qualquer esperança. Nenhuma? Nenhuma. Tens uma visita. Até que termine o meu patê não quero ver ninguém. Bom dia, Auguste. Dormiu bem? Olhem lá para fora. A Ida? O que faz ela aqui? E quem é a bela adolescente ao lado dela? A tua filha, MarieAlexandrine. Sim? E o janota? É o Mestre Lacant, o advogado da tua exmulher. E o anão atrás? O Oficial de Justiça. Maquet. Vá lá e digalhes que estou em Paris. O Rasconi disse o inverso. A besta! És tu, papa? Claro que sou eu. É incrível o que tu cresceste. Porque vens aqui chatearme? Queria ver até aonde iam as tuas manias de grandeza. E constatoo. Em quanto avalia esta pequena coisa, Mestre Lacant?
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