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A história de Edmond Dantès, Conde de MonteCristo. Que lhe parece? Penso que não podemos trabalhar ao mesmo tempo no “Bragelonne” e na adaptação teatral do “Conde de MonteCristo”. Eu suspeitei. A funcionária ressurgiu. Não temos escolha. O teatro espera por esta versão. Sim, mas sabe quando começa a ser publicado o “Bragelonne”? Na próxima semana. Você sabe que juntos somos sempre melhores. Até que enfim algo de agradável. Mas eu estou convencido disso. Colocasteo numa gaiola? Está com os olhos pequenos, Auguste. Sim, trabalhei até tarde. A capacidade de trabalho deste homem impressioname. Separei as cartas. Comecei pela da Sra. Dumas. Está cada vez mais ameaçadora. Ela ameaça fazerte prender. Vai para anos que ela já não é a Sra. Dumas. Cesto. Ela contratou dois advogados. Que arranje outro. Sailhe caro e não leva nada. Cesto. Como queiras. Fatura, do Oficial de Justiça. Cesto. Esta, é uma carta de Trouville. Trouville? Você não pagou a conta da pousada? Tenho impressão que se trata de uma nova admiradora. Caro Alexandre Dumas, é um coração pulsante que me permite escreverlhe. Certamente que já ouviu falar do Dr. Martin Desrives que está preso, vai para anos, na prisão de SaintePélagie. É o meu pai. Cesto. Martin Desrives? Isso dizme qualquer coisa. Claro que sim, pertencia ao bando de Blanqui e Barbès. Conspiradores. Queriam deitar fogo ao Palácio da Justiça. Não vai fazer nada? Você agora defende os anarquistas? Podemos ser sensiveis à miséria humana. A miséria conheçoa eu melhor do que você, Maquet. Ai sim? Não vejo por aqui muita miséria. Meu pobre August, você mistura tudo. Bom. Vai responder a esta Charlotte? A miséria para o cesto. Perdão, Céleste. Esteve em Trouville uma dezena de dias e não encontrou esta mulher? Foi o acaso do destino, Céleste. Quer parecerme que o destino tem as costas largas. Entendesme, Alexandre? É incrível. Esta mulher parece conhecer os meus escritos melhor do que eu. Que idade tem ela? Uma caligrafia vigorosa e bastante feminina. É uma letra muito bonita. Uma letra bonita não faz, forçosamente, uma bela mulher. Para o cesto? Vou lêla novamente.
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