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Vai lavarte e vai para a mesa! Se fosse escultor, começava por esculpirlhe o rabo. Sr. Dumas! Há quanto tempo. Lamento pela companhia, mas amanhã é a feira de gado. Ora essa, Sra. Ozerais, eu sou um homem simples. Sim, sim, um grande homem simples! Tem uma surpresa à sua espera lá em cima. A Louisette? Não, hoje a Louisette está de folga. A Firmine substituia. Firmine! Trazme uma garrafa de branco reserva. É um presente da patroa. E o senhor? Vai ficarse pela água? Estou enfastiado. Precisamente, o vinho desenfastia. Que empregada. Não quer. um búziozinho? Não, obrigado, Alexandre. Estão um deleite. Vejo que você já conhecia este lugar. Estive cá várias vezes, com a Belle. E com a Louisette? Com a Louisette? Não, essa não conta. Foi a cereja no topo do bolo. Meu bom amigo, você consegue fazer rir uma sala inteira. Trouville, foi um interlúdio feliz. Escrevi mais de versos, por dia, à luz da vela. Ricardo VII e seus vassalos. Nós faremos melhor. Precisamente. Invistamos no “Bragelonne”. Temos de entregar três capitulos em menos de um mês. Senão estamos na merda. Estou no segundo capítulo, quando o Gaston está. Como o salmão que volta ao Loire e se deixa apanhar. Precisamente. Tem que se despachar. Não acaba a sua sopa de legumes? Não. O meu quarto está pronto? Sim, é ao fundo do corredor, Sr. Paquet. Maquet! Sr. Dumas? Se eu soubesse. Se soubesse o quê? Não sei. Li o “Conde de MonteCristo” e não o imaginava assim. E como me imaginava você? Como este senhor aqui. Do que gostou no “MonteCristo”? De tudo. De tudo? Eis um grande elogio. E o seu belo noivo? Ele também gosta do “Conde de MonteCristo”? O Victor? É o meu irmão. Irmão. Nesse caso Victor, bebo à sua saúde. Vá lá, Maquet. Beba também você. À saúde do Rei Luis Filipe. Eu também sou pelo Rei, porque ele é pelo povo. Não diga parvoices, minha bela pequena. O Rei é um escroque, não vai durar muito tempo. Sou eu que lhe digo. O Sr. Dumas é um Republicano convicto. Marion, o teu frango vai arrefecer. Vai ficar muito tempo em Trouville? Após um encontro tão bonito não temos vontade de partir. Fique a saber, Maquet, que esta merdosa não leu uma única linha do “Conde de MonteCristo”.