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Mas estava levantada. Quem mais poderia ser? Eu! Fui eu! Não, mãe! Não foste tu! Mentiste por uma coisa tão pequena e puseste as culpas na mãe. Pára! Achas que és homem? Pára! O que se passa com o pai? O que poderia ser? Voltou a carregar no botão errado quando foi à casa de banho. A sanita transbordou. Pergunteilhe mas não o admite e pôs as culpas na mãe. Então deilhe um raspanete. O que lhe disseste? Que não era homem, por não admitir um erro tão pequeno. Como podes dizer tal coisa ao pai? É o que o pai realmente é. Ele é sempre assim. Sempre que algo corre mal, põe as culpas na mãe. Quando era miúdo, uma vez ele cozia pãezinhos a vapor. A mãe preparoulhe uma tigela de água com sal. Ele deitoua toda na farinha. Não foi surpresa os pãezinhos ficarem super amarelos e saberem muito mal. Mas quando a mãe lhe perguntou, ele refilou que a mãe lhe tinha dado demasiada água com sal. Sim, a mãe tinha lhe dado uma tigela de água com sal, mas não lhe disse para a usar toda. Antes, quando a mãe trabalhava na escola, dar aulas o dia inteiro já era muito cansativo. E tinha de cozinhar para a família quando voltava para casa. Um lauto jantar na mesa. Mas quando o pai volta para casa de mau humor, era capaz de virar a mesa sem hesitar, se perdesse as estribeiras. Mesmo assim, não devias ter falado assim com o pai. Acabei de vêlo com os olhos vermelhos. Parece que esteve a chorar. Mãe. Pai. Mãe, vamos jantar agora? Está bem. Estou esfomeada. Está bem. Pai, servete de peixe. Pai, vamos jogar às cartas depois do jantar! Não, esta noite não. Vá lá, por favor! Vinha a caminho de casa a pensar em jogar às cartas. E tu, Xujun? Claro, vamos jogar. Anda, vamos jogar, está bem? Um par de Ases. Um par de Duques. Passo. Posso bater? Somos parceiros. É melhor não me bateres. Mas se puderes seguir, força. De qualquer forma, não consegues bater um par de Duques, a não ser que tenhas uma quadra. Mas eu tenho uma quadra. Mas não devias bater. Pois. Vocês são parceiros. Batoo? Sim, bato. Certo, Valete. Dama. Dama? Quantas cartas tens? Duas cartas. Mãe, eu passo. É a tua vez.